Antiácido, proporciona alívio contra a acidez, porém pode causar prisão de ventre

Quem não gosta de uma boa comida? Acredito que todo brasileiro que se preza, é bom de garfo! E pelo menos uma vez na vida já exagerou na comilança e ficou com aquela acidez (ou até mesmo comendo pouco, porém certos alimentos podem causar a acidez estomacal). A acidez e o ardor no estômago são alguns dos termos usados para descrever as queixas de alguns problemas gastrointestinais.

Há alguns antiácidos que contêm alumínio e magnésio juntos, porque cada componente completa o outro. O hidróxido de alumínio, Al(OH)3, dissolve-se lentamente no estômago e começa a atuar, proporcionando gradualmente um alívio prolongado, mas causando prisão de ventre.


O hidróxido de magnésio, Mg(OH)2, atua rapidamente e neutraliza os ácidos com eficácia, mas também pode atuar como laxante. Os antiácidos que contêm simultaneamente alumínio e magnésio parecem oferecer alívio rápido e prolongado como menor risco de diarreia ou de obstipação (“prisão de ventre”). No entanto, a segurança do uso dos antiácidos que contêm alumínio foi questionada, pois o seu uso prolongado pode debilitar os ossos.

O hidróxido de magnésio é um sólido branco muito pouco solúvel em água. Ele é comercialmente conhecido com leite de magnésia, e serve para diminuir a acidez estomacal.


O bicarbonato de sódio, Na2CO3, é um antiácido econômico e acessível. Porém, seu uso contínuo pode destruir o equilíbrio ácido-base do organismo, causando uma alcalose metabólica. O seu elevado conteúdo em sódio também pode causar problemas em indivíduos com insuficiência cardíaca ou com pressão alta.

O bicarbonato de sódio também conhecido por barrilha ou soda, é amplamente utilizado na produção de são e detergente, de papel e celulose, de vidro, nas indústrias têxteis e siderúrgicas.

Apenas um médico pode avaliar adequadamente cada paciente e suas particularidades, prescrevendo-lhe o medicamento adequado, quando necessário.

Antiácidos podem provocar efeitos colaterais ou interagir com outros fármacos. Deve-se, por isso, consultar um médico antes de tomá-los.

Adaptado do livro de Química Ser Protagonista do 1º ano, pág. 217, Ed. SM

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