Por mais
que os professores de química falem que a Química estar presente em tudo que é
matéria, e até mesmo “nas coisas” abstratas como a dor, a tristeza, o amor, a
paixão, etc; pois todos esses sentimentos são provocados por substâncias que
reagem dentro do nosso organismo causando tais sensações, ainda têm estudantes
que perguntam: tem química até nas frutas sem agrotóxicos, na água saudável? Entre
outros questionamentos. A resposta é sim, tudo contém substâncias químicas. Não
importa se o produto é natural ou artificial ou sintético, a química estar
contida em todos eles. Eles são química.
Outro fato interessante, é que eles em seus comentários em provas escrevem: os produtos naturais contêm um pouco de química. Não tem isso de pouco ou muita química, se o produto é natural (mais saudável), isso é uma outra ótica para analisar o que é natural do que é artificial. O fato é que 100% do objeto ou produto é pura química.
Pois
bem, na sociedade são observadas inúmeras confusões, e já relatado algumas aqui, relacionadas à linguagem científica, entre elas o uso adequado das
palavras “natural” e “artificial” ou “sintético”.
Não
raro, observam-se pessoas e os próprios meios de comunicação definindo produtos
artificiais como prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
Leia
também:
- A Química do Amor
- Agrotóxicos, ajudam ou prejudicam?
- Investigadoresda Química: De onde vem a Química?
- O uso de frases equivocadas usando os conceitos da Química
- Processos e métodos de tratamento para conservação de alimentos
Mas,
afinal, o que é um produto natural?
O
termo “natural” pode se referir a um material extraído da natureza, sem que
tenha sofrido qualquer intervenção humana. Em uma concepção mais branda, natural
pode ser considerado o material em que não há adição de componentes
sintetizados em laboratório, isento de produtos artificiais.
Ambos, “natural” e “artificial” são matérias, possuem massa e ocupam lugar no espaço. Portanto, são objetos de estudo da química.
Apesar
de os produtos sintéticos estarem associados, geralmente, a substâncias
tóxicas, muitos frutos, folhas e raízes contêm em sua composição esse tipo de
substância que, se ingerida ainda que em pequenas quantidades, pode levar uma
pessoa à morte. Na natureza são encontrados venenos poderosos.
Também
não se pode dizer que todo produto artificial causa prejuízo à saúde. Populações
humanas existem hoje graças à interferência maciça do ser humano na natureza.
Essa interferência se dá, por exemplo, por meio do desenvolvimento de técnicas
agrícolas, as quais garantem a produção de alimentos; de tecnologias médicas e
farmacêuticas relacionadas à produção de medicamentos capazes de controlar
inúmeras doenças.
Qual a
origem da confusão dos termos Natural e Artificial?
A
confusão no uso dos termos muito provavelmente se justifica pelo fato de muitos
artefatos desenvolvidos pela indústria química, considerados de grande valia em
curto prazo, terem prejudicado o meio ambiente e o ser humano. Entre os
exemplos está o DDT (dicloro-difenil-tricloroetano), um pesticida utilizado no
controle ao mosquito da malária e do tifo. Seu desenvolvimento rendeu ao suíço
Paul H. Mulher, em 1948, o prêmio Nobel da Medicina. Contudo, a partir da
década de 1970, seu uso foi proibido nos Estados Unidos e em vários países,
pois estudos comprovaram sua alta toxicidade: o DDT acumula-se na natureza,
contamina alimentos, é potencialmente cancerígeno, causa partos prematuros e
danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.
Além
do DDT, temos ainda, as bombas atômicas e a energia nuclear que “mostram” com exemplos
ocorridos em guerras e usinas nucleares que a “química artificial” é
prejudicial.
Observando as imagens acima, você já se deparou com alguma dessas situações, em que relata que tais produtos são saudáveis, pois não tem química? Deixe seu comentário sobre o assunto.
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