Ácido, uma “arma” extremamente
letal.
Ácidos, todos eles podem ser
manuseados com segurança, mas antes deve-se saber como. Os ácidos atacam os
metais e é uma característica que os tornam perigosos. Os ácidos atacam a pele
e os tecidos, além de outras coisas. Alguns deles podem iniciar um incêndio e
alguns podem produzir gases venenos ou inflamáveis. Mas o pior é a covardia de alguns
“sem coração” que se utilizam dessas “armas” para ferir e até matar outras
pessoas.
O ácido
sulfúrico, H2SO4, é um
ácido mineral forte. É solúvel na água em qualquer concentração. O antigo nome do
ácido sulfúrico era Zayt al-Zaj, ou óleo de vitríolo, criado pelo alquimista medieval islãmico Jabir ibn Hayyan (Geber), que
também é o provável descobridor da substância. O ácido sulfúrico tem várias
aplicações industriais e é
produzido em quantidade maior do que qualquer outra substância (só perde em
quantidade para a água). A produção mundial em 2001 foi de 720 milhões de toneladas, com um valor
aproximado de 8 bilhões de dólares. O principal uso engloba a fabricação
de fertilizantes, o
processamento de minérios,
a síntese química, o
processamento de efluentes líquidos e o refino de petróleo.
Leia também:
Em caso de
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Vítimas de ataque com ácidos sulfúricos
A
paquistanesa Fakhra Younus, vítima de um ataque de ácido, se matou, em Roma, na
Itália, após ter passado por mais de 30 cirurgias nos últimos onze anos para
reparar as cicatrizes em seu rosto desfigurado pela violência.A ex-dançarina de
33 anos foi atacada por seu então marido, um ex-deputado que é filho de um
político poderoso do Paquistão, em maio de 2000.O suicídio de Fakhra, ao pular
no último dia 17 de março do prédio onde morava em Roma - cidade onde estava
vivendo e recebendo tratamento -- e o retorno de seu corpo ao Paquistão
reacenderam o interesse no caso, que recebeu grande atenção internacional na
época do ataque.
Uma mulher belga vítima de um ataque com ácido
sulfúrico vai enfrentar o seu ex, autor do crime, no tribunal em Bruxelas,
tendo prometido «olhá-lo nos olhos e mostrar ao juiz o que ele me fez.
Patricia Lefranc, de 48 anos, precisou de mais de
80 operações para se refazer do ataque, motivado pelo fim do relacionamento.
«Ele transformou-me num monstro», disse. «Espero
convencer o tribunal que ele queria me matar», acrescentou, em declarações
divulgadas pelo jornal inglês Daily Mail.
Fakhra
Younus, alegadamente atacada pelo ex-marido com ácido enquanto dormia, pôs
termo à vida atirando-se de um sexto andar de um prédio em Roma, onde
continuava a receber tratamento para corrigir as lesões no rosto.
O casamento
com Bilal Khar, um ex-parlamentar paquistanês e filho de um político importante
do país, terminou três anos depois desta sofrer abusos físicos e verbais.
Fakhra Younus
foi dançarina na área de prostituição da cidade de Karachi, onde diz que
paquistaneses poderosos tratam cidadãos comuns com brutalidade e “não sabem o
quanto tornam dolorosa a vida dos outros”.
A polícia
britânica prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento em um ataque com ácido
que deixou uma aspirante a modelo e funcionária da loja Victoria's Secret com
graves queimaduras no rosto, informa nesta segunda-feira o Daily Mail. A
polícia não informou detalhes sobre a prisão e não descarta a possibilidade da
vítima ter forjado o ataque.
Naomi Oni, 20
anos, foi atacada em Dagenham, no condado britânico de Essex, no dia 30 de
dezembro do ano passado. Ela passou um mês internada para tratar as
queimaduras, que a deixaram parcialmente cega.
Katie Piper estava no auge
da carreira quando foi vítima do ciúme do ex-namorado. Uma
ex-modelo e apresentadora de TV britânica que ficou parcialmente cega após um
ataque com ácido teve a visão restaurada após uma cirurgia com células-tronco.
Uma ex-modelo e apresentadora de TV britânica que ficou parcialmente
cega após um ataque com ácido teve a visão restaurada após uma cirurgia com
células-tronco.
Katie Piper, de 29 anos, sofreu queimaduras de terceiro grau e ficou
desfigurada depois que um ex-namorado mandou que um rapaz jogasse ácido
sulfúrico em seu rosto, em 2008. Após mais de cem cirurgias, a maior
parte das cicatrizes desapareceu, mas o olho esquerdo continuava prejudicado.
Em 2008, ela teve o rosto desfigurado após ser atacada pelo seu
ex-namorado com ácido. Katie, que tinha 24 anos e trabalhava como modelo,
sofreu queimaduras de terceiro grau, perdendo suas pálpebras, a metade da
orelha esquerda e parte de cima de seu nariz. Além disso, ela perdeu a visão do
olho esquerdo e ficou 12 dias em coma induzido...
O “namorado” de Katie,
Daniel Lynch, já havia praticado uma agressão semelhante antes, ao jogar água
fervendo em um homem. A violência contra Katie foi inexplicável. Duas semanas
após se conhecerem pelo Facebook, Lynch estuprou e espancou Katie em um quarto
de hotel. Dois dias depois, pediu que ela se encontrasse com ele para ler uma
mensagem que ele teria escrito para ela. Na saída do encontro, o homem pago por
Lynch atacou a modelo.
Em
uma tarde de outubro há 40 anos, no bairro de Park Slope, Brooklin, um crime
aconteceu em uma fração de segundo, mas foi tão permanente quanto cruel. Os
adultos tentaram explicar o fato de uma maneira racional e até mesmo usá-lo
como um exemplo de advertência para seus filhos, mas, no fim, muitos optaram
por esquecê-lo. Afinal, foi algo terrível. E muito difícil de entender.
A vítima foi Josh Miele. Ele tinha 4
anos. Naquele dia, 5 de outubro de 1973, ele brincava no quintal da casa de sua
família enquanto sua mãe, Isabella, preparava comida na cozinha. A campainha
tocou e Josh correu para atendê-la.
De pé,
do outro lado do portão de ferro estava Basilio Bousa, 24 anos, que morava ao
lado. Josh destrancou o portão para ele. Então, colocou seus pés no degrau mais
baixo do portão e o agarrou com as mãos para que seu peso o abrisse. Mas
Basílio ficou apenas parado. E Josh saiu.
De repente, ele não enxergou mais
nada. Ele não sabia por quê, mas tateou o entorno com suas mãos, tentando
segurar as paredes. Com grande esforço, abriu seus olhos e conseguiu ver um
painel de madeira no átrio. Foi a última coisa que viu.
A iraniana Ameneh Bahrami, de 34 anos, perdoou
neste domingo o homem que a deixou cega e com o rosto desfigurado após um
ataque com ácido. Majid Movahedi estava numa sala cirúrgica prestes a receber
gotas de ácido em um dos olhos como punição pelo crime quando, no último
minuto, a mulher pediu que ele fosse poupado.
- Eu
perdôo ele, eu perdôo ele - disse Ameneh ao médico, segundo a televisão estatal
do Irã.
A jovem
que pediu pelo direito de vingança no tribunal de Teerã depois que Movahedi
jogou em 2004 um pote de ácido em sua face, enquanto ela voltava do trabalho
para casa a pé. A atitude criminosa foi uma resposta à recusa de Ameneh em se
casar com Movahedi.
Segundo a
lei islâmica iraniana, em vigor desde 1979, vinganças, conhecidas como qesas,
são permitidas em casos de lesões corporais.
Chanchal,
de apenas 19 anos, mostra timidamente as marcas deixadas por um ataque com
ácido em seu rosto.
A Suprema Corte da Índia restringiu a
venda de ácido, em julho deste ano, e tornou obrigatório o pagamento de
indenização às vítimas de ataques com substâncias químicas no país. Apesar dos
esforços do governo, casos de mulheres atacadas com ácido ainda são muito
regulares na Índia.
Algumas das
vítimas se uniram à ONG Stop Acid Attacks (Parem os Ataques com Ácido, em
tradução livre), que combate esse tipo de agressão, e estão pressionando as
autoridades indianas a endurecerem ainda mais as leis contra os violadores.
Em julho deste
ano, o juiz R.M. Lodha sancionou uma lei para controlar a venda de ácido que, até
então, era muito acessível e, inclusive, utilizado para perpetrar ataques de
caráter machista na Índia.
Líderes Cristãos do Uganda
condenaram o ataque levado a cabo contra um pastor local. O mesmo, que teve ácido atirado à sua cara na
Véspera de Natal, ficou com o seu olho direito cego e um dos
lados da sua cara desfigurado.
Suspeita-se
que o ataque ao Pastor
Umar Mulinde da Gospel Life Church em Kampala deva-se ao fato da sua
conversão das trevas para a luz do islão para o Cristianismo. Segundo
a New Vision, não só o pai
de Mulinde foi imã, como ele provém duma rígida família muçulmana. O pastor era
um sheik antes de se voltar para o Cristianismo – decisão que gerou muita
comoção na sua comunidade.
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